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Agroecólogo belga alerta para a devastação do cerrado brasileiro

Resistir é preciso

Agroecólogo belga alerta para a devastação do cerrado brasileiro causada pela monocultura da soja

 

Por Fernanda Barbosa (CCS/UFRRJ)

 

Engajamento. Sete dos 15 livros de Luc Vankrunkelsven tratam da relação Brasil-Europa

O ativista belga Luc Vankrunkelsven esteve na UFRRJ para participar de dois eventos promovidos pela Casa da Agricultura Familiar, Sustentabilidade, Territórios e Educação Popular (Caste/UFRRJ). Ele escolheu a agricultura justa e responsável como bandeira de luta.

 

Agroecólogo autor de 15 livros, dos quais sete tratam da relação Brasil-Europa, Luc Vankrunkelsven explicou ao Rural Semanal a conexão entre a destruição do cerrado brasileiro promovida pelo plantio de soja e o modelo de agricultura e consumo na Europa e na China. Ele destaca a importância dos grupos de resistência ao modelo imposto pelas grandes empresas que controlam o mercado internacional, ressaltando o papel da união entre os pequenos produtores e a comunidade, bem como alternativas à dependência excessiva da soja.

 

Em seu trabalho como ativista, o senhor aponta que poucos se dão conta da importância do cerrado, um bioma que vem sendo devastado por causa da monocultura exportadora da soja.

Luc Vankrunkelsven – Morei cinco anos no Brasil e notei que muito se fala da Amazônia, mas quase ninguém conhece o cerrado, nem mesmo os brasileiros. Meu trabalho vem justamente falar sobre a interdependência Brasil-Europa e por que o cerrado é destruído para dar lugar à plantação de soja que vai alimentar suínos e frangos dos países europeus. Há 28 anos fundei o Wervel, na Bélgica, um grupo de trabalho voltado para uma agricultura justa e responsável, onde procuramos construir alternativas a esse modelo.

 

O senhor recentemente passou a atuar junto ao Parlamento Europeu em prol do cerrado…

L.V. – Há nove anos comecei a fazer ações no Parlamento Europeu com a intenção de sensibilizar os parlamentares sobre a responsabilidade dos europeus na destruição do cerrado – e agora também dos chineses, porque muita soja está indo para a China. Levei para a Bélgica 140 caixas de castanha de baru para explicar mais concretamente o que é a biodiversidade do cerrado. Essa castanha, por exemplo, tem muitas proteínas, ferro, fibras, muitas outras qualidades assim como a soja. O Brasil tem uma riqueza enorme que traz muitas alternativas, mas a monocultura da soja torna o extrativismo do cerrado um drama.

 

Isso significa que temos alternativas à soja em termos de alimentação animal?

L.V. – Um dos meus livros fala justamente sobre isso. O sistema internacional é perverso, quer a produção somente de milho e soja. Então, escrevo sobre o problema que é consumirmos cada vez mais carne no mundo. Um dos grandes desafios do século XXI é como vamos nos relacionar com as proteínas. Vamos consumir somente proteínas animais ou buscaremos consumir mais diretamente proteínas de frutas, castanhas e frutos? O consumo de carne de boi vem caindo, mas a de frango vem subindo. E nos últimos 60 anos, esses animais são alimentados, sobretudo, com milho e soja. É um problema para o planeta. Na Ásia hoje vivem 54% da população mundial, mas eles não têm terra e água suficientes, especialmente os chineses. Então você vê Brasil, Estados Unidos e cerca de dez países africanos plantando soja não só para a Europa, mas para a Eurásia. Não sou contra a mundialização e a exportação, mas sou contra esse volume imenso de soja indo para a Europa em que somente algumas poucas empresas lucram. Esses navios pertencem a quatro grandes companhias internacionais que têm o comércio internacional nas mãos.

 

Além do consumo de outras fontes proteicas, quais seriam as alternativas viáveis a esse modelo?

L.V. – Participei no ano passado de um congresso de agroecologia, em Brasília, e descobri que lá já existem 20 CSAs (Community Supported Agriculture). Existem outras iniciativas desse tipo também em Curitiba. Na Bélgica, os CSAs começaram há 12 anos e hoje temos cerca de 40 CSAs, sobretudo formado por jovens.  Trata-se de um modelo em que a agricultura é da comunidade, o agricultor não está mais sozinho. Ele planta, cuida da terra, mas a safra é das famílias. São as famílias que participam dos CSAs, elas pagam uma taxa no início da primavera, por exemplo, 200 euros, e então têm direito a recolher o ano inteiro a safra de legumes e verduras, contanto que seja para consumo próprio, sem armazenamento, mas podem pegar a quantidade suficiente para garantir a semana daquela família. Não é só um financiamento, mas também um movimento de famílias em comunidade. É muito bonito de se ver.

 

Já faz 15 anos que o sr. visita o Brasil regularmente. Como observador externo, como o país vem evoluindo?

L.V. – Sou muito pessimista sobre o que vejo aqui. Tenho um livro chamado “Legal”, que é uma brincadeira com essa palavra que vocês usam muito. Aqui se desmata tudo legalmente. Mas o subtítulo para mim é ainda mais importante: “Otimismo. Realidade. Esperança”. Eu sou pessimista, mas ainda tenho a esperança porque existem muitos movimentos no Brasil e no mundo inteiro que querem mudar a realidade. Semana passada, em Belo Horizonte, participei do Encontro Nacional de Agroecologia (ENA). Havia 2000 pessoas do Brasil inteiro, foi muito animador ver grupos que querem mudar os rumos. Os movimentos populares têm essa resistência da rã, continuar atuando na crise, com menos dinheiro, mas continuar.

 

O senhor mencionou a resistência da rã. Esse foi o tema de seu último livro, lançado este ano: “A rã que não se deixou ferver. Clima em movimento”. Por que a escolha desse título?

L.V. – A rã é uma metáfora para o homem, os grupos e a sociedade que fazem resistência. “O clima em movimento” é o subtítulo porque o clima muda, mas também o movimento espiritual de resistir. Quando uma rã é jogada numa panela de água fria e você começa a ferver a água, ela fica inerte e se deixa ferver. A metáfora da rã quer dizer que é perigoso aceitarmos tudo. É perigoso não notarmos quando a água está sendo aquecida. É uma proposta de paramos para observar e nos organizarmos. Não basta só acusar, é necessário analisar, acusar e trabalharmos juntos em alternativas. Existem muitos exemplos aqui no Brasil e no mundo inteiro de agricultores críticos que se organizam e têm outros caminhos para trilhar. E essa interligação entre comunidade e agricultores é um desses modelos.

 

Para acessar o site do grupo de trabalho Wervel, visite a página em português http://www.wervel.be/pt


Postado em 15/06/2018 - 11:23 -

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